Resíduos de aparelhos eletroeletrônicos como televisores, tablets, notebooks e smartphones, quando manejados corretamente, ganham vida nova. Isso pode significar faturamento para as geradoras e menos degradação ambiental.
o lixo eletrônico pode ser extremamente prejudicial à saúde pública e ao meio ambiente. As geradoras precisam ter uma postura responsável em relação a esses materiais, já que eles podem conter metais pesados. Entre as substâncias que podem ser danosas estão, por exemplo, chumbo, arsênio, mercúrio, cobre, cádmio, zinco, entre outros.
A seguir, você se informa como é formado o lixo eletrônico, como destinar corretamente esse material e as leis ambientais para o manejo.
Entenda por que se gera tanto e-lixo no Brasil
A necessidade de gerenciar corretamente o lixo eletrônico é cada vez mais premente devido, entre outros fatores, ao excesso de material gerado. O grande volume de lixo eletrônico no Brasil é consequência da grande demanda pelos aparelhos eletrônicos.
Todos os aparelhos que dependem do uso de corrente elétrica ou de campos eletromagnéticos são chamados de eletrônicos. Eles são classificados em quatro grupos:
Os resíduos são formados quando esses aparelhos perdem seu tempo de vida útil ou se tornam ultrapassados. Entre a sucata eletrônica estão materiais como plásticos, vidro e alumínio. Podem estar presentes, também, metais pesados com risco de contaminação da natureza e de indivíduos.
Devido ao potencial tóxico, o lixo eletrônico não pode ser descartado diretamente no meio ambiente ou em aterros sanitários.
O método reverso se baseia no recolhimento dos produtos depois de usados pelo consumidor. Deve haver um esforço conjunto de empresas fabricantes, importadoras ou comercializadoras dos produtos para coletar esse material. A implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) é fundamental para que o consumidor deposite o produto pós-uso.
O passo seguinte é o lixo eletrônico ser recolhido e ter seu manejo realizado corretamente.